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Enquanto continuamos atolados em uma crise insistente, o universo lá fora acelera uma mudança tecnológica que vai mudar a cara do trabalho – e do emprego. É a chamada “Quarta Revolução Industrial”, na qual as fronteiras entre as ciências deixarão de existir para criar o mundo cibernético. “Será uma revolução que criará coisas novas e novos modelos de produzir e vender”, antecipa Klaus Schwab, fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial, autor de livro que mapeou e deu nome a esse movimento tecnológico e social.

“Essas mudanças transformarão profundamente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos”, diz ele. Schwab não deixa por menos: “Em sua escala de alcance e complexidade, essa transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano já tenha experimentado”, prevê ele.

A velocidade dessa onda tecnológica é visível. Do nada, empresas como Uber e Airbnb, nascidas em torno de um aplicativo, abalaram setores inteiros. O efeito “cauda longa” das vendas online já alterou os modelos de negócios de livros, música e roupas. Nos Estados Unidos, a fusão da engenharia-medicina, ou da nanotecnologia com a biotecnologia, começa a criar equipamentos médicos e medicamentos como nunca sonhamos – a não ser em livros de ficção científica.

Empresas de todos os setores revêem processos e sistemas diante da automação cada vez maior. Porém, os estudiosos do tema alertam que o problema não reside na parte técnica: está no homem. O trabalhador, de qualquer função, deverá estar preparado para se adaptar e reagir às mudanças. E isso muda o perfil do colaborador esperado.

Atenta a esse movimento, a empresa de softwares Totvs, identificou quatro características desse novo “trabalhador 4.0”. São elas:

  • Formação multidisciplinar: para enfrentar os novos desafios e as oportunidades, o profissional terá de extrapolar as fronteiras dos conhecimentos específicos adquiridos nas faculdades e em outros cursos;
  • Capacidade de adaptação: estar pronto para lidar com softwares, novas tecnologias e soluções tão rapidamente quanto os sistemas evoluem;
  • Senso de urgência: a rotina tradicional de trabalho será alterada, demandando capacidade de mapear os riscos e as prioridades de cada ação;
  • Bom relacionamento: a gestão de pessoas em um ambiente de hierarquia mais fluida e decisões descentralizadas exigirá líderes com empatia, capacidade de negociação e bom senso.

Já pensou em como essas necessidades alterarão a forma de avaliação de prospects?

Saiba mais sobre a Quarta Revolução Industrial em  https://goo.gl/ZCej8p