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Nada como uma nova e sonora sigla para balançar a roseira do mundo corporativo! A palavrinha da vez, agora, é VUCA, que serve para descrever o momento que vivemos hoje dentro e fora das empresas, ou seja: um ambiente de Volatilidade (volatility, em inglês), incerteza (uncertainty), complexidade (complexity) e ambiguidade (ambiguity).

Na verdade, a coisa toda não é nova assim. As referências ao acrônimo VUCA datam de mais de 10 anos e sua origem é o exército americano, que descobriu que as táticas de guerra do século XX não mais funcionavam no universo veloz, mutante e imprevisível do informatizado século XXI. Essa realidade foi descoberta em conflitos como o do Iraque e do Afeganistão, e a resposta foi uma nova organização militar e novas táticas para responder à flexibilidade e imprevisibilidade dos adversários.

Quando o World Trade Center veio abaixo após os atentados de 11 de setembro de 2001, concretizou-se a noção de que o mundo todo havia entrado em uma era caótica, turbulenta e que mudava em um instante. Incluindo o mundo dos negócios, onde essas características estão sendo chamadas de “o novo normal”. Fale a verdade: você não se sente inserido em um ambiente com essa “nova normalidade”?

Os estudiosos desse tema não têm dúvidas: o peso do Mundo VUCA recai sobre os ombros dos líderes, de quem se exigirá, de agora em diante, adaptabilidade e agilidade na tomada de decisões envolvendo pessoas, processos, tecnologia e estrutura. Isso porque os mercados e os modelos de negócios podem mudar do dia para a noite.

O Mundo VUCA foi objeto de um estudo do núcleo de formação de executivos do UNC Kenan-Flager Business School, da Carolina do Norte, publicado na forma de um “white paper” de 2016. Nele existem dicas do perfil do líder ideal para este novo momento, e indicações de como os gestores de RH devem rever seus métodos de seleção e treinamento de lideranças. E, também, orientação estratégica para que a empresa como um todo possa responder a esse desafio.

Para combater a volatilidade (V), por exemplo, é preciso ter a visão (propósito) da empresa muito bem definida, pois isso ajuda a contrabalançar a turbulência em momentos de crise. A Incerteza (U) deve ser combatida com a capacidade de ver e ouvir, de contextualizar a informação e praticar a comunicação em todos os níveis. Já a Complexidade (C) exige clareza e direcionamento preciso no processo de lidar com o caos. Por fim, a Ambiguidade (A) deve ser combatida com agilidade com que se transforma informação em ação.

E então, ficou curioso sobre o Mundo VUCA? Baixe o “white paper” da UNC Kenan-Flager Business School e conheça mais sobre ele, antes que o seu universo vire uma “muvuca”. https://goo.gl/HSgkhD.

Boa leitura.